sexta-feira, 30 de julho de 2010

Politica(gem)

Ano de eleição. Época de promessas e apertos de mão. Cartazes, jingles, carros de som, adesivos em automóveis e roupas. Beijos em criancinhas, candidatos do povo. Gente que pede telha, que pede cimento, que pede autógrafo. Que agarra candidato, que “xinga no Twitter”, que veste a camisa. Enquanto para alguns votar no dia 3 é cumprir uma obrigação, para mim é a expressão máxima da cidadania e do poder do povo. Enquanto para uns o guia eleitoral é aquela coisa chata que atrapalha a novela, é uma das poucas vezes na vida que eu paro diante da TV. Porque cidadão tem que gostar de política. Tem que se interessar. Tudo bem, se você não gosta da “politicagem”, das bandeiras e santinhos; das carreatas e discursos... Goste somente de política. Esse discurso de que “não gosto de política por que só tem ladrão” é um mimimi que não vai levar o país a lugar nenhum. Você tem um poder grande em suas mãos. Não o venda. Seus antecessores sofreram o jugo da ditadura e da oligarquia cafeeira. Hoje você é livre para decidir o melhor. Não deixe que o nhém-nhém-nhém partidário oriente suas decisões. Não é disso que nossa Paraíba precisa. A briga Cunha Lima xMaranhão não vai matar a fome do nordestino. E para decidir, é preciso conhecer. Assista o guia eleitoral. Leia os folders. Entre nos sites e acompanhe os twitters. E é nisso que entra a parte mais linda: A comunicação social cumprindo seu papel de informar o eleitor. ♥ Marketing Político, muro pintado, andar na caminhonete em carreata e brigar por candidato? Tá falando com a pessoa certa.

5 comentários:

Anônimo disse...

Quanta energia!
Mas nesse ponto penso um pouco diferente de você... concordo sobre o fato ne não gostar de política é um lugar comum para a preguiça mental, ou dormência cerebral, mas a democracia, ao meu entender, é o pão e vinho que escraviza. O festival da democracia é o dia do circo que entorpece, nada além disso. Acredito que a mudança ocorre num campo bem maior: o íntimo (como é dentro é fora - como diziam os antigos). Só se muda a cultura com mudança na estrutura e por isso é importante a iniciativa das andorinhas durante o inverno para que se faça o verão. A massa sempre mudou o curso da história quando bem direcionada, agora parece que ela passou do ponto de consumo - perdeu a validade. Por isso acredito que a mudança se faz com a energia, a fé, o amor e a paixão pelo ideal, não pelo voto (já trabalhei em algumas campanhas políticas e lançameto de brinquedos infantis e impressiona como se cria o pensar alheio).

É muito gostoso te ler, espero que não fique chateada com o meu pensamento.

Com carinho

F.N

Joyce Santana disse...

Muito Bom Fernanda! Apoio cada palavra! ;D

Fernanda Paiva disse...

Joyce, que bom você aqui!
E Felipe, sempre gosto de suas opiniões.

Anônimo disse...

Seu avatar no tuíter me chamou a atenção. E fiquei bastante surpreso (e contente) ao constatar que você se expressa muito bem. Parabéns vezes dois.

Fernanda Paiva disse...

Poxa, obrigada =) Volte sempre!

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